domingo, 5 de outubro de 2008

Era uma vez um rei... - 04/10/2008


Havia um rei muito bom. Mas eram tantas as engrenagens entre ele e o seu povo, que este já nem o conhecia. Este povo, como todos os povos do mundo, era infeliz.

O rei bem enviava ministros, médicos, professores, assistentes sociais e mesmo padres até às terras mais afastadas...
Mas alguns mensageiros do rei nem sabiam por que ponta lhes pegar, outros aproveitavam para encher os bolsos.

O rei resolveu ir pessoalmente dar uma volta pelo reino. Em todas as cidades se organizaram recepções: grandes banquetes, festas, concertos...
Amontoados pelas avenidas, as pessoas, que se deixavam sempre levar por este género de espectáculo, gritavam: "Viva o nosso rei!", agitando bandeirinhas. Mas mal acabavam os fogos de artifício, cada um voltava a estar tão infeliz como antes, ou mesmo um pouco mais: "Quem me dera ser rei! Ou, pelo menos, um dos seus cortesãos..."

Então, o rei reuniu os seus próximos: "Vou dar ao primeiro ministro plenos poderes para governar o reino na minha ausência. Eu, incógnito, vou viver no meio do povo, trabalhando com as minhas mãos. À noite, juntarei alguns vizinhos. Um dia, hão-de perceber quem sou."
Claro que o chefe do protocolo apresentou logo algumas objecções que se adivinham: era preciso respeitar o rei; o povo era rude e não ia acolhê-lo como devia... e concluiu: "Magestade, se chegardes a fazer felizes uma dúzia de vizinhos, não tereis avançado grande coisa!... Dezenas de milhões de pessoas continuarão infelizes..."
"Meu amigo", disse-lhe o rei, "já sabia que iam fazer essa objecção... O que pensei foi o seguinte: ensinarei à minha dúzia de vizinhos a fazer o mesmo que eu, cada um com três, quatro ou dez, como puder. Se cada um comunicar, assim, um pouco da sua felicidade aos seus próximos, todo o reino será transformado."

(Jacques Loew)

De certeza que todos nós reconhecemos esta realidade de que nos fala esta parábola. Também nós fazemos parte dessa lista (infindável) de povos tristes. Também nós somos facilmente "comprados" com festas, banquetes, concertos... e no fim de tudo, voltamos à nossa vidinha, tristes porque não somos nem reis nem cortesãos.
Mas este rei ensinou-nos que não precisamos de ser rei para sermos felizes. Podemos trabalhar, lado a lado com ricos e pobres, bonitos e feios... e mesmo assim ser feliz. Mas o mais importante, é que podemos ajudar outros a serem felizes. Se eu conceguir ensinar a uma
dúzia de vizinhos a fazer o mesmo que eu a serem felizes, e cada um deles fizer o mesmo a três, quatro, dez, doze... transmitiremos a felicidade e tudo será renovado.

E quem é este rei? Quem foi que nos ensinou a ser felizes, a amar e a perdoar?
Jesus é este rei. Foi Ele quem nos ensinou a viver como irmãos. Transmitiu aos discípulos como devemos amar, perdoar, viver em comunidade. E os seus discípulos ensinaram a outros, que por sua vez ensinaram a outros... que nos ensinaram a nós. Agora cabe a vocês, adolescentes, o futuro da Igreja, a ensinarem a outros a serem felizes; a amar como Jesus nos ensinou; a serem os profetas do amanhã!
Arrisquem! Partilhem os vossos sentimentos! Não se isolem! Lembrem-se que alguém precisa de vocês! Alguém afastou-se do caminho de Jesus e TU podes ajudá-lo a encontrá-lo de novo!

Recomendação: Filme: "Favores em cadeia"


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