A vida é uma festa (uma festa!)
vivida em cada dia (cada dia!)
de sonho e ilusão, de amor e de harmonia!
Que dá felicidade, a quem souber sorrir
vivendo na alegria!
Faz da vida a canção da alegria no amor! Canta, dança, dá a mão, salta se preciso for! Deixa o teu corpo cantar o que vai no coração tudo o que tens para dar faz feliz o teu irmão!
Deixa a tristeza andar (deixa andar!)
À margem do teu ser (do teu ser!)
Esquece a vida dura, que marca o teu rosto.
Lança-te na aventura de amor e de vida pura.
que alegra e faz feliz!
1. A importância do nascimento de uma pessoa:
Nós não nos lembramos, mas sabemos muitos pormenores, porque os nossos pais nos contaram. Além disso, há geralmente fotografias.
O nosso nascimento deixou felizes os nossos familiares e foi ocasião de festa. Na nossa origem está um mistério de amor, somos fruto do amor dos pais. Os bons pais acolhem este fruto como um dom. À Luz da nossa fé, o nosso nascimento aparece como um dom esplêndido de Deus.
2. O respeito pela vida:
O termo "vida" não se resume apenas à concepção e ao nascimento, mas entende-se a toda a nossa existência.
«Uma estranha doença
Um estranha doença começou a espalhar-se por todo o mundo. Os que sofriam dela notavam que o seu coração se ia tornando cada vez mais pequeno. Iam perdendo as forças e a alegria. Só tinham vontade de estar deitados. Os médico não percebiam como isto era possível. Por mais medicamentos que receitassem, não conseguiam curá-los. Alguns tentaram fazer transplantes de coração, mas este voltava novamente a ficar pequeno. Já não sabiam o que fazer. Entretanto, a doença ia contagiando rapidamente mais pessoas. Os hospitais já estavam cheios e continuamente iam aparecendo novos doentes. Todo o mundo ficou doente do coração. Todos estavam deitados nas suas camas, esperando o fim. Ou melhor, quase todos. Havia uma pessoa que não tinha sido contagiada. Era um velhinho que, ao contrário de todos, tinha um coração grande. O seu coração era maior do que o normal. Dedicou-se a cuidar dos doentes. Deu-se conta de que, se pegasse na mão do doente, lhe sorrisse ou o levasse a ver a natureza, o seu pequeno coração começava a crescer. Depressa descobriu o que ninguém tinha conseguido descobrir: essa estranha doença, que encolhia os corações, era provocada pela falta de interesse pela vida,falta de atenção, de carinho e amor. Pôs mãos à obra: começou a cuidar de doente por doente. Pegava-lhes na mão, sorria-lhes, e convidava-os a um passeio pelos jardins, aldeias, cidades, etc... Quando tinham o coração grande para ver e apreciar a vida, já se podiam levantar da cama e ajudar a curar outros doentes. Rapidamente foi-se espalhando por todo o mundo este novo medicamento, desconhecido por muitos. Começaram a aparecer em todas as partes pessoas de grande coração. Toda a gente se curou e os seus corações voltaram a bater com força. Desde então, se alguém voltava a sofre daquela estranha doença, bastava pegar na não e sorrir.»
O valor de cada ser humano não assenta tanto na sua beleza física, no êxito ou até na inteligência, como sobretudo no facto de ser criatura de Deus, por Ele amada, à sua imagem. Esta convicção faz-nos olhar cada ser humano, mesmo que fisicamente incapacitado, com outros olhos e critérios. O valor da vida humana não se pode medir ou quantificar. Vale por si, porque é vida de pessoa humana.
Devemos apreciar o valor da vida e ajudar todos a viverem com alegria. Para isso, precisamos de combater o egoísmo, de evitar que o nosso coração se torne pequeno demais.
«Depois, Deus disse:"Façamos o ser humano à nossa imagem, à nossa semelhança, para que domine sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os animais domésticos e sobre todos os répteis que rastejam pela terra." Deus criou o ser humano à sua imagem, criou-o à imagem de Deus; Ele os criou homem e mulher. Abençoando-os, Deus disse-lhes: "Crescei e multiplicai-vos, enchei e domiai a terra. Dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todos oas animais que se movem na terra." Deus disse: "Também vos dou todas as ervas com semente que existem à superfície da terra, assim como todas as árvores de fruto com sementes, para que vos sirvam de alimento. E a todos os animais da terra, a todas as aves dos céus e a todos os seres vivos que existem e se movem sobre a terra, igualmente dou por alimento toda a erva verde que a terra produzir." E assim aconteceu. Deus, vendo toda a sua obra, considerou-a boa. Assim, surgiu a atrde e, em seguida, a manhã: foi o sexo dia. Foram assim terminados os céus e a terra e todo o seu conjunto. Concluída, no sétimo dia, toda a obra que tinha feito., Deus repousou, no sétimo dia, de todo o trabalho por Ele realizado. Deus abençoou o sétimo dia e santificou-o, visto ter sido nesse dia que Ele repousou de toda a obra da criação. Esta é a origem da criação dos céus e da Terra.» (Gn 1, 25-2, 4a)
A criação do ser humano é algo de único e extraordinário. Fomos criados à imagem e semelhança de Deus. Deus cria-nos homem e mulher, para que do nosso amor nasçam os filhos, e assim encher e dominar a terra. Dominar a terra, respeitando a natureza. A criação de que nos fala a Bíblia está ainda a acontecer. Deus continua a criar através do ser humano. É através de nós que Deus continua a sua obra.
Sacrificou tudo quanto amava e presava - uma família, uma carreira - por estranhos de quem se apiedou associando ao seu honroso desempenho a espiritualidade e dignidade humana então raras, mas que, afinal, caracterizam o povo português. Numa altura em que pairava a rebeldia pelo mundo, Sousa Mendes não só era um digno diplomata como também se desenhava como o modelo do português crítico, o representante ideal da nação que todos gostaríamos que Portugal sempre fosse.
Quando os Nazis invadiram a França em 1940, Aristides de Sousa Mendes, o cônsul português em Bordéus, contrariando as ordens de Salazar, assinou vistas para fugitivos. Assim conseguiu salvar milhares de vidas, antes de ser afastado do cargo pelo ditador.
Em 1940, dado o avanço das tropas alemãs de Norte para Sul e de Leste para Oeste, só Portugal era porta de saída segura para um algures a salvo dos desígnios de Hitler. Eis porque, solicitando um visto, acorriam ao consulado português de Bordéus inúmeros refugiados, sobretudo judeus. Mas a 13 de Novembro de 1939 já Salazar proibira, por circular, todo o corpo diplomático português de conceder vistos a várias categorias de pessoas, inclusive a "judeus expulsos dos seus países de origem ou daqueles donde provêm".
Aristides começou por ignorar a circular para, depois de instado a fazê-lo, a desrespeitar totalmente. Passava vistos a quantos lho solicitassem. Quando a 8 de Julho de 1940, já sem mais hipóteses de transgressão, regressou a Portugal. Tinha salvo milhares de vidas, assinando vistos de dia e de noite, até à exaustão física.
Regressando a Portugal, Aristides foi dado como culpado no inquérito disciplinar e despromovido. Salazar reformá-lo-ia compulsivamente com uma pensão mínima. Os recursos de Aristides para os tribunais seriam em vão. Sem dinheiro, Aristides era socorrido pelo irmão e pela comunidade judia portuguesa.
No dia 3 de Abril de 1954, Aristides morre de uma trombose cerebral e de uma pneumonia no Hospital da Ordem Terceira em Lisboa. Embora o epitáfio na sua lápide reconheça os méritos de Aristides com as palavras "Quem salva uma vida, salva o mundo", a sua morte não veria qualquer comentário ou informação na imprensa portuguesa. Seria assim ignorado pelo país.
Ter-se-ia de esperar 34 anos para que Aristides fosse justamente reintegrado e louvado oficialmente em Portugal: Em 1988 na Assembleia da República, o Dr. Jaime Gama do Partido Socialista, pediu a reabilitação e reintegração póstuma de Aristides no corpo diplomático, o que foi concedido por unanimidade pelos partidos com assento na altura.
- O que faríamos nós?
- Salvar, ficano na miséria?
- Assegurar o emprego, arranjando desculpas para os que viessem a ser enviados para os campos de concentração?
- Como vamos ser, em cada dia, defensores da vida?
O Senhor criou-nos para sermos felizes
Ele é a prórpia fonte de alegria e da verdadeira felicidade.
Graças Senhor, porque és fonte da vida e da alegria!
Abramos o coração à alegria, como o sulco à chuva e ao grão que ela fará germinar.
Abramos o coração à alegria, como se abrem as flores à Primavera, para receberem a vida.
Abramos o coração à alegria, como a mãe abre os braços ao seu querido filho.
Abramos o coração à alegria, para que em nós viva e connosco fique para sempre.
Guardemos a alegria como se guarda o amor, para a distribuirmos ao longo do caminho.
Demos a alegria como se dá a vida, por dever e por amor.
Transmitamos a nossa alegria ao mundo; a alegria de sermos filhos amados de Deus. O mundo será melhor e nós seremos mais felizes.
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