"A melhor mensagem de Natal é aquela que sai em silêncio dos nossos corações e aquece com ternura os corações daqueles que nos acompanham na nossa caminhada pela vida"
Um Santo e Feliz Natal para todos!
1. Comprometemo-nos a proclamar a nossa firme convicção de que a violência e o terrorismo estão em oposição com o verdadeiro espírito religioso e, ao condenar qualquer recurso à violência e à guerra em nome de Deus ou da religião, empenhamo-nos em fazer tudo o que for possível para desenraizar as causas do terrorismo.
2. Comprometemo-nos a educar as pessoas no respeito e na estima recíprocos, a fim de poder alcançar uma coexistência pacífica e solidária entre os membros de etnias, culturas e religiões diferentes.
3. Comprometemo-nos a promover a cultura do diálogo, para que se desenvolvam a compreensão e a confiança recíprocas entre os indivíduos e entre os povos, pois são estas as condições para uma paz autêntica.
4. Comprometemo-nos a defender o direito de todas as pessoas humanas de levar uma existência digna, conforme com a sua identidade cultural, e de fundar livremente uma família que lhe seja própria.
5. Comprometemo-nos a dialogar com sinceridade e paciência, não considerando o que nos divide como um muro insuperável, mas, ao contrário, reconhecendo que o confronto com a diversidade do próximo pode tornar-se uma ocasião de maior compreensão recíproca.
6. Comprometemo-nos a perdoar-nos reciprocamente os erros e os preconceitos do passado e do presente, e a apoiar-nos no esforço comum para vencer o egoísmo e o abuso, o ódio e a violência, e para aprender do passado que a paz sem justiça não é uma paz verdadeira.
7. Comprometemo-nos a estar da parte de quantos sofrem devido à miséria e ao abandono, fazendo-nos a voz dos que não têm voz e empenhando-nos concretamente para sair de tais situações, convictos de que, sozinhos, ninguém pode ser feliz.
8. Comprometemo-nos a fazer nosso o brado de todos os que não se resignam à violência e ao mal, e desejamos contribuir com todos os nossos esforços para dar à humanidade do nosso tempo uma real esperança de justiça e de paz.
9. Comprometemo-nos a encorajar qualquer iniciativa que promova a amizade entre os povos, convictos de que, se não há um entendimento solidário entre os povos, o progresso tecnológico expõe o mundo a riscos crescentes de destruição e de morte.
10. Comprometemo-nos a pedir aos responsáveis das nações que façam todos os esforços possíveis para que, quer a nível nacional quer internacional, seja edificado e consolidado um mundo de solidariedade e de paz fundado na justiça.
Fonte: VaticanoJesus e os seus familiares pertenciam ao povo judeu. Também os seus Apóstolos. Sendo tão grande o património espiritual comum aos Cristãos e aos Judeus, deve existir um maior conhecimento entre ambos e uma estima mútua.
A história do Judaísmo começa com o chamado de Abraão, que por volta de 1850 a.C. deixou a Síria para se estabelecer na terra de Canaã, actual Israel. Com a morte de Abraão, Jacob e os seus 12 filhos emigraram para o Egipto à procura de melhores condições de vida e de pastagens para os animais. Com o passar do tempo, foram tratados como escravos e obrigados a construir cidades e silos para armazenagem do cereal.
A escravidão durou até 1300 ou 1200 a.C. quando, guiado por Moisés, o povo judeu conseguiu libertar-se e, passando através do Mar Vermelho, regressaram novamente a Canaã.
A história do povo Judeu é também uma história de diásporas, isto é, de exílios.
Entre 500 a.C. e 100 d.C., sucederam-se, em Israel, as dominações estrangeiras: primeiro os babilónicos, depois os persas, depois Alexandre Magno, os remos gregos, e por fim os Romanos. Nos séculos seguintes, a diáspora continuou cada vez mais intensa. Os livros da história recordam a expulsão dos Judeus de Espanha, em 1494 e o extermínio pelos nazis durante a Segunda Guerra Mundial.
Fonte: Religiões
Antes do Islamismo, os árabes praticavam uma forma politeísta de adoração à Deus. Esta prática estava centralizada no vale de Meca, local sagrado da Caaba, uma construção simples em forma de cubo onde se reverenciava um meteorito negro. Com o passar dos anos acabou tornando-se um santuário de ídolos, um para cada dia do ano lunar.
Depois do Islamismo, a antiga forma politeísta de adoração a Deus, passou a não existir mais.
Pela fé Islâmica, a "Caaba foi originalmente construída por Adão segundo protótipo celestial e depois do dilúvio reconstruída por Abraão e Ismael. É por este motivo que a Mesquita da Caaba é muito importante para o Islamismo.
Praticamente em todos os paises do mundo existem mulçumanos.
O Islamismo é uma verdade que Deus revelou ao profeta Mohammad (Maomé), não é somente uma que além de religião é um sistema de vida completo.
Os mulçumanos seguem o livro sagrado Alcorão (Qur´ãn), que contém a última mensagem revelado por Deus à humanidade.
Os mulçumanos crêem em um único Deus; nos Anjos; nos profetas que trouxeram revelações de Deus a humanidade; no fim do mundo; no juízo final, onde todos prestarão contas de seus atos a Deus. Deus tem autoridade no destino do homem e na sua morte.
Os profetas que os mulçumanos crêem serem portadores das revelações de Deus são; Adão, Noé, Abraão, Ismael, Isaac, Jacó, José, Jó, Moisés, Arão, Davi, Salomão Elias, Jonas, João Batista e Jesus Cristo. O último profeta de Deus é "Mohammad", que revelou as verdades de Deus por intermédio do Anjo Gabriel.
"Islam" (em árabe) significa "submissão", "rendição", "entrega", que é derivada de uma outra palavra que significa paz. No sentido religioso, Islam, significa "total submissão à vontade de Deus".
"Alah" é a palavra árabe que designa Deus. Os católicos nas missas em árabes usa esta palavra, assim como protestantes (igrejas evangélicas) em seus cultos árabes, usam a palavra Alah quando se referem a Deus.
"Mulçumano" é aquele que faz ou pratica o Islã (Islam).
O Islamismo proíbe o consumo de carne de porco, drogas (produtos que causam dependências), O consumo de bebida deve ser saudável e é uma obrigação levar a vida saudável.
Os mulçumanos acreditam que esta vida é uma provação para uma próxima vida no reino de Deus.
O mundo mulçumano na idade média foi o centro das pesquisas científicas, e destacou-se no desenvolvimento da matemática, arquitetura, astronomia, navegação, medicina. Os árabes introduziram o papel na Europa e inventaram o arco ogival, sem o qual os europeus cristãos não poderiam construir as catedrais góticas. Enviaram o damasco, açúcar e arroz para a Europa.
Os números romanos, de difícil manuseio para cálculos, foram substituídas pelos algarismos arábicos (1,2,3,4,5,6,7,8 e 9) que são usados até hoje pela maioria dos paises do mundo.
Os árabes introduziram também na Europa, a idéia hindu do zero, e a idéia de arranjarem os números no sistema decimal.
Fonte: Mundo Islâmico
A todos os que são diferentes é preciso força para lutar, coragem para vencer, mas por incrível que pareça é desses, que ninguém dá nada por eles, de quem tantas vezes se esquecem, é desses que partem exemplos de vitórias diárias. É incrível que os que parecem mais limitados fisicamente são os que dão mais provas de que são capazes. Enquanto que os que são perfeitos, lindos, saudáveis, são preguiçosos, queixosos, mimados, e nunca se contentam com o que são e querem sempre mais e melhor.
Os que são diferentes fisicamente sofrem muito com os comentários maldosos dos outros, com o olhar de desdém, com as criticas, com os gozos, com o afastamento. Ficam magoados, sofrem, ficam ansiosos só de pensar em passar tudo de novo no dia seguinte. Nas nossas escolas passaram a integrar os meninos diferentes nas escolas públicas, mas esqueceram-se de que os outros que rodeiam esses meninos especiais são muitas vezes crueis e não sabem como lidar com estas situações, então fazem como estão habituados, riem, zombam e afastam-se. Os tais meninos especiais acabam por ficar sozinhos nos intervalos, mas por mais incrível que pareça são estes meninos que mostram aos outros que apesar de serem diferentes, têm muita coragem, porque conseguem reagir, lutar e vencer. E mostrar que apesar de serem diferentes têm uma força especial que vem não sei de onde, mas que os ajuda a crescer e a quebrar todas as barreiras, mostrando aos que os rodeiam porque são especiais, porque apesar de serem diferentes fisicamente, conseguem fazer mais coisas do que os outros meninos. Talvez seja esse o seu segredo o esforçarem-se, porque cada dia de vida é uma vitória a que sabem dar valor.
O meu texto de hoje é inspirado na Cláudia, uma menina que sofre de progeria, que tem uma vontade de viver incrível e que luta contra uma doença rara, mas também me lembrei de um menino que frequenta a mesma escola da minha filha. É um menino que está numa cadeira de rodas, que durante o intervalo é levado para olhar para os outros a jogarem à bola, que é gozado diariamente pelos colegas tanto da sala, como da própria escola. É pena que se preocupem tanto com a educação sexual nas escolas, mas que se tenham esquecido da educação cívica, esta sim é uma disciplina que faz falta, não só nas escolas como na sociedade.»
Fonte: Margarida Martins